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Wesley Safadão comenta atual momento da carreira

Ao contrário do que ocorria nos tempos da banda Garota Safada, hoje em dia Wesley Safadão é muito mais que um artista contratado da Luan Promoções, de Recife, empresa à qual tem vinculo há dez anos. Agora, a relação é outra. “Eu e os donos da empresa somos parceiros”, resume ele, que repete em 2017 o que já havia acontecido no ano passado: é o artista solo mais disputado do mercado de shows. De novo fechará o ano com mais de 200 apresentações realizadas, a grande maioria em eventos abertos, para milhares de pessoas. Tamanha popularidade levaram Safadão e sua empresa a criar projetos próprios, como os festivais Garota Vip e Garota White, que vem sendo realizados em importantes cidades do país tendo o artista como atração principal – mas reunindo também nomes conhecidos nacionalmente, de diferentes gêneros.

No final de agosto, Safadão e sua gravadora Som Livre lançaram o DVD WS In Miami, gravado em abril num resort em Miami Beach, na Flórida. Em 11 de setembro, chegou às plataformas digitais o novo single do artista, Sonhei que tava me casando, presente no repertório do DVD registrado nos Estados Unidos. Rapidamente, a faixa alcançou as paradas de sucesso e seu clipe registrou 2,5 milhões de visualizações em apenas 24 horas. Poucos dias depois, enquanto se preparava para mais uma tour internacional (três shows nos Estados Unidos – em Pompano Beach, Newark e Boston), conseguimos um bate-papo exclusivo com o artista, que você confere a seguir:

Show Business + SUCESSO! – Que músicas você considera mais importantes em sua fase solo?
WESLEY SAFADÃO – Difícil escolher… Com certeza, algumas foram fundamentais, especialmente Camarote (2015), um grande divisor de águas na minha carreira. Outra é Meu coração deu PT, que foi muito bem no ano passado. Este ano, fui presenteado com a inclusão de Coração machucado numa trilha de novela (A Força do querer). Era um sonho que eu tinha e que acabo de realizar.

Você é sócio de projetos como Garota VIP e Garota White. Fale a respeito.
O Garota VIP começou em Fortaleza há alguns anos, ainda na época da banda Garota Safada. Já foi realizado em dezenas de cidades e cada edição supera a anterior. São mais de três horas de show e apresentações de muitos artistas renomados do país. Este ano teremos edições em Manaus (outubro), além de Teresina, Recife e São Paulo, todas em dezembro. Já o Garota White é a uma festa-conceito em que todos se vestem de branco, tem um palco diferente. Um evento que destaca muito o visual. Realizamos este ano no Espaço das Américas (São Paulo) e foi um sucesso. Contamos até com a presença dos craques Neymar e Gabriel Jesus. Em outubro, acontecerá uma edição em Fortaleza e no dia 30 de dezembro, faremos um pré-reveillon do Garota White em Maceió.

Fale sobre a histórica edição do Rio de Janeiro do Garota Vip, onde você chegou a chorar de emoção.
Nossa, faltam palavras para descrever essa edição, foi realmente excepcional! Foi a primeira no Rio e eu fiquei muito agradecido. Esperávamos em torno de 25 mil pessoas e conseguimos levar mais de 50 mil. A Cidade do Rock se transformou no palco do forró. Quando terminou o show, foi uma mistura de emoções. Não contive as lágrimas ao receber o abraço do meu empresário Renan Nóbrega. Nós sabemos da nossa batalha e ver aquela multidão no Rio de Janeiro, uma praça onde é extremamente difícil de se entrar, foi muito gratificante.

A Audiomix representa você em algumas praças? E como anda sua relação com o megafestival Villa Mix, onde você já se apresentou por diversas vezes?
A Luan tem uma boa parceria com a Audiomix. O festival deles é muito importante. A estrutura do evento é maravilhosa. A edição de Goiânia deste ano, onde cantei no dia 2 de julho, foi espetacular.

Você com frequência grava duetos com outros artistas. Como avalia essa generosidade mútua dos grandes nomes, ao aceitar fazer participações em projetos uns dos outros e até em projetos de artistas menos conhecidos?
Música é uma arte que mexe com sentimentos, lembranças, marca fases na vida das pessoas… Nosso Brasil é um grande celeiro de cantores e compositores talentosos de inúmeros gêneros. Então, quanto mais nos unirmos em prol de um bom espetáculo, mais o público vai gostar e se identificar.

No seu caso, antes dessa fase fenomenal que você vive, houve algum dueto que foi representativo para alavancar sua carreira em praças onde você ainda não era tão conhecido?
A parceria com a dupla Marcos & Belutti na música Aquele 1% (2015) foi muito especial. A música tocou muito, de norte a sul. Posso considerar que depois desse trabalho minha carreira se expandiu ainda mais.

A propósito, há algum artista com o qual você gostaria de fazer dueto (independente do gênero)?
Um grande sonho que tenho é de cantar ao lado de Roberto Carlos. Sou muito fã dele. Tenho muitos ídolos, mas Roberto é o maior deles.

Acha que o público sempre vai associar seu nome ao de um artista que põe a galera pra dançar ou você pensa em aumentar o repertório de baladas românticas, de músicas feitas pra “ouvir”?
Considero que estou numa estrada e limitar esse caminho a um rótulo seria diminuir tantos anos de esforço e dedicação. Graças a Deus conquistei um repertório em que passo por vários ritmos, não apenas pelos dançantes. Há muitas baladas na minha discografia.

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