Famoso por trabalho como compositor de vários hits, o baiano Tierry desde 2020 destaca-se também como cantor. Na próxima sexta-feira (20), ele lança mais oito faixas do seu DVD “O Pai das Crianças” — “XVideos”, “Chorei no Cabaré”, “Stories”, “Me Cheira”, “Iphone 11”, “O Pai Tá Off”, “Cabeça Branca” e “Até Conhecer Você”. O título do álbum é uma referência a quem gosta do ritmo sofrência — público que, segundo ele, busca nas composições do artista uma forma de curar a melancolia ou afagar as mágoas ouvindo, no último volume, as suas canções.
O produto marca a estreia do cantor e compositor na distribuidora Virgin (braço da Universal Music), marcando uma nova etapa da carreira do artista, que soma seis álbuns, dois bilhões de visualizações no YouTube mais de 500 canções de sucesso nas vozes de nomes populares da música brasileira, como Claudia Leitte, Bruno e Marrone, Turma do Pagode, Simone e Simaria e Luan Santana.
Sob direção de Cássio Henrique e Matheus Kenedy e supervisão geral da WorkShow, ”O Pai das Crianças” é essencialmente autoral e reúne o popular romântico, com pegada da arrocha que consagrou Tierry e levada sertaneja, à qual ele se encantou e mergulhou no universo. Para dividir com ele este momento especial participam como convidados Maiara e Maraisa, Zé Vaqueiro, Gabi Martins e Jorge. No mês passado, o público pode conferir a estreia com “Chovendo na Minha Bochecha” (que traz feat com Jorge) e “Máquina Zero”.
Com 16 faixas inéditas, o DVD contou com gravação sem plateia em um galpão em Goiânia, que foi transformado em bar, uma cenografia “tão real”, que transformou o local num autêntico boteco, como revela o anfitrião: “Eu queria muito trazer o universo do bar para o meu DVD, que é sempre um lugar para sofrer, beber e chorar. Idealizamos todo o conceito e, assim, saiu o registro”.
As músicas apresentadas na segunda parte do disco, em sua maioria assinadas por Tierry, revelam as desilusões amorosas de uma forma divertida e audaciosa de quem bem sabe falar dos temas como traição e abandono. “O público tem se identificado com o meu trabalho, minhas músicas, minha essência. É o meu jeito simples e divertido de falar de chifres, de encontros e desencontros, de rimas e sinas”, finaliza Tierry.