Lá se vão 20 anos desde que Marcinho Costa decidiu trocar uma bem-sucedida carreira de advogado e contador pelo show business. Diretor Social do Assary Clube de Campo e Diretor de Shows do Grupo Raizes, de Votuporanga (interior paulista), Marcinho vez por outra tinha a função de contratar atrações. “Comecei a gostar de negociar com empresários artísticos e, como era amigo de diretores de outros clubes da região, passei a intermediar contratações para eles. A demanda cresceu rapidamente, me apaixonei pelo show business e acabei fechando meu escritório de contabilidade”, relembra Marcinho.
Atualmente, a Marcinho Costa Produções Artísticas – que, além do fundador, tem à frente Andressa Maira – negocia cerca de 150 shows por ano, a maioria sertanejos. “Em 2015, atendemos 40 grandes eventos rurais, em cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso Sul”, conta Marcinho. “Em 2016, a meta é alcançar ao menos os números do ano passado”. O espetáculo “Cabaré”, que reúne Leonardo e Eduardo Costa, está entre os mais comercializados pelo empresário. No dia 5 de março, os cantores estarão em Dourados (MS) e, em abril, em Três Lagoas (MS) (dia 2), Santos (29) e Bauru (30) – em apresentações agendadas pela Marcinho Costa Produções. “Temos parceria com vários escritórios artísticos e muitas vezes conseguimos bons preços por conta da quantidade de datas que negociamos”, explica ele, que há dois anos abriu uma filial na capital paulista, para estar mais próximo dos managers-parceiros. “Ter escritório em São Paulo ajuda muito no relacionamento, mas o segredo do nosso sucesso é estar sempre na estrada, visitando contratantes, oferecendo a atração mais adequada à proposta de cada evento, de modo a maximizar as chances de eles obterem retorno financeiro com o artista contratado”, ensina.
Segundo Marcinho, a crise econômica que se evidenciou em 2015, provocando o cancelamento de várias festas bancadas por prefeituras, não chegou a prejudicar seus negócios. “Claro que atrapalhou um pouquinho, mas como trabalhamos mais com exposições, feiras e rodeios, eventos que em geral se auto-sustentam, não podemos reclamar. É preciso fidelizar cada vez mais nossos clientes e buscar novas alternativas, abrir novos mercados. E isso nós estamos fazendo”, explica ele, que acaba de fechar importante parceria, com a R21, de Cuiabá, para a venda de atrações com foco no Centro Oeste.