Cantor, compositor, produtor, ator… O artista multiplatinado John Legend ganhou 12 GRAMMY Awards, um Oscar, um Globo de Ouro, um Tony Award e um Emmy Award, tornando-se o artista o primeiro homem afro-americano a ganhar um EGOT (conjunto dos mais importantes prêmios das artes nos Estados Unidos).
No final de semana, a Universal Music apresentou o novo álbum (duplo) do artista, o oitavo de estúdio, intitulado “Legend”. Com produção executiva do consagrado produtor-escritor Ryan Tedder (Beyoncé, Adele e outros), o vibrante álbum duplo do interprete do megahit “All of Me” (mais de quatro bilhões de plays em áudio e vídeo) chega “impregnado de um espírito sem remorso de sensualidade e alegria”, como diz o press release referente ao projeto.
Um dos álbuns, “ACT I”, lembra os prazeres mundanos e sensuais da noite de sábado – cheio de luxúria, ego, sexo e aventura. Ele abre com “Rounds”, uma articulação imersiva com Rick Ross, um artista com quem Legend colaborou talvez mais do que qualquer outro. Outras faixas incluem o R&B fumegante “Splash”, com Jhene Aiko e o rapper Ty Dolla $ign; “Dope”, uma “faixa de verão e bem-humorada” com o rapper JID (Rolling Stone); e “Love”, com Jazmine Sullivan, a quem Legend conhece desde que ela era uma jovem artista. O álbum tem ainda a “chiclete” “All She Wanna Do”, com Saweetie, que Uproxx chamou de “sexy, dancefloor banger” e a Rolling Stone descreveu como “roller disco jam”.
Já o álbum “ACT II”, de acordo com a gravadora, “evoca a sensação de uma manhã de domingo, com foco na cura, intimidade, alma e compromisso”. Inclui destaques como “Honey”, “uma faixa de R&B sensual e inspirada no jazz”, com Muni Long (Billboard), e “Wonder Woman”, um tributo tocante ao poder e graça de todas as mulheres na vida de Legend, com a nostálgica e emocionante banda Dap Kings. Outras faixas de “ACT II” incluem “Good”, com Ledisi, um conto de cura íntima e o alívio que vem ao saber que você está em um relacionamento com a pessoa certa e “Pieces”, uma balada devastadoramente linda sobre viver com perda e luto.
“Legend” traz de volta aquele sentimento divertido e aventureiro do artista. Ao mesmo tempo, afirma seu lugar no cânone da arte negra, onde honrar a história ancestral faz parte da existência tanto quanto o amor, a beleza e a alegria. “Nunca me sinto divorciado de meus ancestrais”, disse John. “Tenho tanta reverência pela minha herança musical que não sinto que preciso deixá-la para trás para ser aventureira, criativa ou tentar algo novo. Quando estou criando algo novo, ainda ouço as vozes e influências de Stevie, Marvin, Curtis, Aretha, Nina, Donny e Prince, músicos negros sempre estiveram na vanguarda da inovação na música. Mas onde eu acho que o hip-hop é sempre sobre o que há de novo, com soul music, somos um pouco mais nostálgicos…”.
Ouça o álbum duplo “Legend”, lançamento do cantor John Legend: