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Cantora e ativista, Jully sobe o álbum “SOS”

jully 30 junho

Depois de chamar a atenção para os problemas do planeta através de nove canções lançadas entre o final de 2020 e 2023, a cantora e compositora e ativista Jully apresenta o álbum “SOS” em sua versão final. A própria faixa-título já começa dando um recado e, com a parceria da cantora franco-brasileira Virginie Boutaud (mais conhecida pelo início da carreira junto à banda oitentista Metrô), deixa claro em duas línguas que é preciso cuidar do mundo todo: “O planeta pede paz”, recita Jully já na introdução.

“O álbum ‘SOS’ é um pedido de socorro do planeta e dos outros animais que aqui habitam, os quais estão sendo dizimados por nós, seres humanos. Está na hora de entendermos que somos todos animais moradores deste planeta, e todos merecemos ter nossos direitos básicos respeitados, independente da espécie ou qualquer outra classificação que nos defina. Fazemos parte da Terra, e precisamos entender que, sem a natureza, não somos nada”, afirma Jully, recém-premiada na categoria Música Eletrônica do Prêmio Profissionais da Música 2023, realizado entre os dias 2 e 3 de junho.

A cantora e compositora já trouxe a questão dos animais à tona em “Somos Todos Um”, cantou a morte e a apatia vivenciada no Brasil da pandemia em “Distopia”, convidou o ouvinte para uma mudança individual em “Tears of Fireflies” e chamou a atenção para a covardia de humanos com os animais em “Milk” e em “Stolen Babies”. “Humanizar” deu um feedback sobre o impacto do que tem sido feito com o planeta e “The Begining” falou sobre cuidar da Terra e buscar outras formas de interação com o planeta. Em “Libertação”, Jully enfatizou que todos os seres deveriam ter seus direitos básicos respeitados. Em “Out of Time”, avisou que o tempo para impedirmos maiores catástrofes na Terra está acabando.

Com as novas faixas – “Atualidade”, “Alma”, “Temptation”, “Veneno”, “Guardian”, “Prelúdio” e “SOS” – o álbum poliglota “SOS” também veio acompanhado de diversos clipes. Das novas, a faixa-título chega com clipe dirigido por Levindo Carneiro no qual pode-se ver Virginie Boutaud, ativista como Jully, cantando em francês: “Un cataclysme, un brouillard, un tremblement de terre, une balle dans la poitrine”, versão em francês do refrão cantado pela parceira (“Um cataclisma, um nevoeiro, um terremoto, um tiro no peito”).

Ouça o álbum “SOS”, com a cantora Jully: 

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