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Ludmilla leva show “Numanice” ao sambódromo carioca

ludmilla 25 agosto

Há dois anos, a cantora Ludmilla, cuja carreira está desde o início ligada ao funk, lançou o projeto “Numanice”, em que canta samba e pagode. O projeto gerou alguns álbuns, dos quais um deles, lançado no ano passado, é finalista na categoria Melhor Álbum de Samba em Língua Portuguesa ao Latin GRAMMY 2022, cuja cerimônia e anúncio dos vencedores acontece na próxima quinta-feira, dia 17, em Las Vegas (Estados Unidos).

Neste sábado, dia 12, a partir das 20 horas, artista realiza no Rio de Janeiro a aguardada edição de fim de ano do show “Numanice”. O evento vai acontecer no sambódromo, na Marquês de Sapucaí, no centro da cidade, e deve receber mais de 25 mil pessoas. O local, segundo ela, não foi escolhido à toa. Grande o suficiente para receber o público saudoso do projeto – que esgotou os ingressos em apenas 11 horas –, e teve sua última edição carioca em fevereiro deste ano, o espaço é o berço do samba – ritmo celebrado pela cantora no projeto musical, que nesta semana alcançou um bilhão de streamings nas plataformas.

O “Numanice” nasceu a partir de uma aposta com o público, que viu Ludmilla cantando o ritmo em uma gravação de DVD do grupo “Vou Pro Sereno” e pediu para que ela explorasse mais este lado. Os fãs toparam e ‘pagaram’ a aposta dando a ela o prêmio de cantora do ano, do Prêmio Multishow, em 2019. Meses depois, em abril de 2020, foi a vez de Ludmilla lançar o EP com seis músicas inéditas de pagode, que já estreou com todas as faixas no Top 100 e o single “Amor Difícil”, no Top 40.

Após o bem-sucedido lançamento do EP, Ludmilla se empolgou e tratou de agitar um registro ao vivo em audiovisual, com participações especiais, em um dos cartões postais do Rio de Janeiro: o Pão de Açúcar. O registro, realizado em novembro de 2020, foi lançado em todas as plataformas digitais em janeiro de 2021 e, na primeira semana, alcançou mais de 25 milhões de streamings.

Em apenas dois anos, o Numanice rendeu um EP, três álbuns, dois audiovisuais, shows em vários lugares do país, com ingressos esgotados e números expressivos, em se tratando de pagode. Atualmente os plays em sucessos como “Maldivas”, “212”, “Meu Desapego” e “Amor Difícil” já somam 1 bilhão de streamings. “O ‘Numanice’ foi abraçado de um jeito que jamais imaginei e, por tabela, me sinto abraçada e acarinhada também. O meu sonho era poder curtir ali junto, como público, mas Deus me fez instrumento para levar alegria e sou muito feliz e realizada em poder fazer essa grande festa e cumprir essa missão, que sempre foi o meu sonho, cantar, alegrar e emocionar as pessoas com o meu trabalho. Esse evento tem uma vibe, uma propriedade, uma identidade só dele, é incrível de ver e, também, ouvir as pessoas falando dele. Obrigada a todos vocês, que fizeram isso possível. O Numanice é nosso”, declara a artista.

Além dos números superlativos em streamings, no que diz respeito à montagem e realização do evento, a conta também é bem alta. Para a edição apoteótica serão 1000 m2 de estrutura de palco, 1200 m2 de cenografia, 350.000 watts de luz e mais de 1.500 pessoas trabalhando direta e indiretamente. A promessa é a de que a alegria neste dia, seja proporcional a toda esta conta. Todo este espetáculo poderá ser assistido nas telas do Multishow, ao vivo. Esta será a primeira edição televisionada do evento, que poderá ser visto no canal a partir das 20h, com exibição também para assinantes Globoplay + Canais ao Vivo.

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