Na semana do Dia Internacional da Mulher, o Espaço Hall, na zona oeste do Rio de Janeiro, reúne duas divas da música popular brasileira, para uma noite especial, que deve ser marcada por muito samba, além de outros gêneros. Estamos falando de Maria Rita e Alcione, que subirão ao palco do local em duas grandes apresentações. O evento acontece no dia 10 de março (6ª feira), a partir das 21h30.
Ao completar 50 anos de uma vitoriosa trajetória em 2022, Alcione prepara uma série de eventos comemorativos com o propósito de celebrar a marca, dedicada à música de qualidade, mas com apelo popular. Além das turnês pelo Brasil e exterior, que serão um revival de sua carreira, a artista gravou, em junho do ano passado, um projeto audiovisual no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com seus principais hits.
Para resumir uma trajetória tão longeva, vale reafirmar que os domínios da cantora maranhense extrapolam fronteiras. A intérprete já se apresentou pelos cinco continentes, em mais de 36 países, nos principais festivais e casas de espetáculos internacionais. Portugal, Espanha, Suíça, Alemanha, Israel, Japão, Angola, França, Moçambique, Inglaterra, Itália, Argentina, Chile, Uruguai, e até mesmo na antiga União Soviética.
Apesar de ser tratada como sambista, Alcione adora gravar e interpretar o que lhe convém e emociona. E a galeria de hits é extensa: “Não Deixe o Samba Morrer” (uma espécie de hino para os sambistas), “O Surdo”, “Sufoco”, “Nem Morta”, “Você Me Vira a Cabeça”, “A Loba”, “Meu Ébano”, “Mulher Ideal”, “Garoto Maroto” e “Estranha Loucura”, dentre dezenas de sucessos.
Artista brasileira entre as mais premiadas do Latin GRAMMY (foram oito troféus até hoje), Maria Rita, por sua vez, desde que lançou o álbum “Samba Meu”, em 2003, transita com desenvoltura no universo do samba e hoje está consolidada como uma das grandes artistas do gênero. A partir desta ligação afetiva, a cantora criou o “Samba da Maria”, projeto que desde 2015 vem percorrendo diversas cidades do Brasil e do mundo.
O repertório traz sucessos de sua discografia, como “Tá Perdoado”, “Maltratar Não é Direito”, “Cara Valente” e “Num Corpo Só”, além de clássicos imortalizados nas vozes de grandes nomes da música brasileira, como Beth Carvalho (“Vou Festejar”), Jorge Aragão (“Coisa de Pele”, “Lucidez”), Clara Nunes (“Juízo Final”), Gonzaguinha (“É”, “O Homem Falou”), Elis Regina (“O Bêbado e a Equilibrista”) e Arlindo Cruz (“O Meu Lugar”), entre outros. No show, Maria Rita é acompanhada por Leandro Pereira (violão 7 cordas), Fred Camacho (banjo e cavaquinho), Vinícius Feijão (pandeiro), Jorge Quininho (percussão) e Adilson Didão (percussão).
