No Brasil, conforme pesquisa realizada pela Associação Pró-Música Brasil (antiga ABPD), a música digital cresceu e já representa 70% do mercado. Em contra partida, os discos continuam caindo e agora chegam a 30%. E não é só por aqui que o streaming tem ganhado força. Nos Estados Unidos, este meio de acesso à música já ultrapassou as plataformas de vídeos, como o YouTube.
O resultado da música digital, em especial serviços de streaming, fez o faturamento do mercado fonográfico brasileiro subir 10% em relação ao mesmo período de 2015. A soma da receita digital e da venda física foi de R$ 215 milhões na primeira metade do ano passado e R$ 238 na primeira metade deste ano, segundo a associação.
Ainda no ano passado, a receita digital – principalmente vinda do streaming – em plataformas como o Spotify -, e download, era de 61%. Já a física – CDs, DVDs e vinis -, de 39%. Dentro deste mercado aumentou o faturamento dos serviços de streaming ligados a telefonia móvel e, pela primeira vez, caíram as vendas de música por download (-34%).