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Show de Geraldo Azevedo com Chico César chega a SP

 

chico césar e geraldo azevedo1

O pernambucano Geraldo Azevedo e o paraibano Chico César, dois dos maiores cantautores da música popular brasileira, revisitam suas obras no espetáculo “Violivoz”, que vem excursionando pelo país e chega ao Sesc Belenzinho, zona leste de São Paulo, entre os dias 11 e 13 deste mês. O novo show da dupla promove um mergulho coletivo na genialidade destes dois grandes compositores nordestinos, mostrando a força de suas canções. O repertório passeia por grandes sucessos autorais, clássicos da dupla e algumas surpresas.

“Violivoz é mais que um show para mim. É como se fosse uma espécie de portal em que entro para realizar meus sonhos de adolescente do sertão paraibano. Geraldo Azevedo é um mestre que me dá a oportunidade desse encontro”, contou Chico em entrevista recente. “Tão importante quanto tentar aprender algumas de suas canções, que o público de todo o Brasil canta aos brados, é observá-lo abrir-se para apreender as minhas e nos misturarmo-nos. A minha música deriva incondicionalmente da dele. Não seria de outra maneira”.

Geraldo Azevedo devolve o elogio ao paraibano: “Tenho grande admiração por esse artista e por essa pessoa linda que é Chico César. Os primeiros encontros que tivemos para os ensaios foram surpreendentes e eu confirmei o grande músico que ele é. Nossa interação no palco é fantástica, porque nós dois gostamos muito de tocar. Adoro a música de Chico e vejo que ele também tem uma relação muito grande com o meu trabalho”, afirma.

Como o título do show sugere, a apresentação abusa do tom intimista, no estilo voz e violão. No repertório do cancioneiro de Azevedo, aparecem “Táxi Lunar”, “Moça Bonita”, “Dia Branco” e “Bicho de Sete Cabeças”. No caso de Chico César, estão no setlist “Deus Me Proteja”, “Pensar em Você”, “Onde Estará o Meu Amor”, “Reis do Agronegócio” e “Mama África”. Entre outros destaques do show estão a interpretação do clássico “Pra Não Dizer que Não Falei das Flores”, de Geraldo Vandré, lançado em 1968, que virou hino de resistência contra a ditadura militar. E a nova “Nem na Rodoviária”, primeira parceria da dupla, composta durante o auge do isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19.

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