Aos 75 anos, o cantor e compositor Toquinho deve ser quem mais trabalha, considerando os grandes nomes da MPB de sua geração. Faz cerca de 120 shows por ano, não só no Brasil, mas em vários outros países. E em 2019 essa prática parece que vai continuar. Toquinho começa a temporada com dois shows no Rio de Janeiro, marcados para os próximos dias 4 e 5 de janeiro (sexta-feira e sábado), no Teatro Rival Petrobras (Cinelândia). Nas apresentações (marcadas para às 19h30), ele mostrará alguns dos principais sucessos dos seus 50 anos de sua carreira, como “Aquarela”, “Tarde Em Itapuã”, “Se Todos Fossem Iguais a Você”, Bê-a-bá”, “A Bailarina”, “Você Abusou”, “Onde Anda Você”, entre outras pérolas da MPB.
Os shows na Cidade Maravilhosa servirão para comemorar alguns números expressivos na trajetória de Toquinho: mais de 50 anos de carreira, 84 discos gravados, cerca de 8.500 shows no Brasil e exterior e mais de 450 composições, gravadas por ele e por outros nomes importantes da música brasileira. Entre seus parceiros nas composições, estão artistas consagrados como Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Jorge BenJor, Paulinho da Viola, Francis Hime, Mutinho, Carlinhos Vergueiro, Gianfrancesco Guarnieri e Paulo César Pinheiro.
Suas composições mais representativas são “Aquarela”, “Tarde em Itapuã”, “Que Maravilha”, “Regra três”, “Escravo da Alegria”, “O Caderno”, “A Casa”, “O Pato”, “Na Tonga da Mironga do Kabuletê”, “Samba de Orly”, “Carta ao Tom 74”, “Cotidiano n.º 2”, “Samba pra Vinicius”, “Canção pra Jade” e “Carolina Carol Bela”. Em suas entrevistas, Toquinho sempre faz questão de citar entre suas influências musicais não só poetas como Vinícius, mas também músicos como Baden Powell, Edgard Gianullo e Oscar Castro Neves.
