Autor de clássicos da MPB como “O Bêbado e a Equilibrista”, “Falso Brilhante”, “Bala com Bala” e “Dois Pra Lá, Dois Pra Cá”, imortalizados na voz de Elis Regina, além de inúmeras outras composições gravadas por ele e outros artistas, João Bosco apresenta-se no Teatro Rival Petrobras (Cinelândia, centro do Rio) nos dias 11 e 12 de janeiro, sexta e sábado, às 19h30, com o show “Mano Que Zuera”. No show, cujo título é o mesmo de seu último disco, Bosco mostrará sucessos da carreira acompanhado dos músicos Guto Wirtti (baixo), Ricardo Silveira (guitarra) e Kiko Freitas (bateria).
O álbum “Mano Que Zuera” foi lançado no fim de 2017 nas plataformas digitais e de forma física pela MPB Discos/Som Livre. Tem como principais faixas “Ultra Leve” (parceria dele com Arnaldo Antunes) e “Onde Estiver” (escrita com o Filho Francisco). É o primeiro de inéditas em oito anos — em 2012, Bosco havia lançado o projeto “João Bosco – 40 Anos Depois”, reunindo sucessos de seu repertório e convidados como Chico Buarque, Milton Nascimento e João Donato.
“Depois do projeto de 2012, veio o disco inédito ‘Mano Que Zuera’, mas não fiquei oito anos sem compor. Sou um autor que vem trabalhando o ineditismo, mas que também busca outras possibilidades, outras cores que as canções podem dar. São canções vigorosas, de grandes autores brasileiros. São de uma fonte limpa, onde você bebe, sacia a sua sede — e que nunca seca”, explica o artista, que em 2017 foi homenageado em Las Vegas (Estados Unidos) pela organização do Latin GRAMMY pelo conjunto de sua obra, recebendo o troféu Life Time Achievment.
Além das músicas citadas neste texto, devem fazer parte do repertório do show do artista no Teatro Rival Petrobras faixas do seu cancioneiro como “Sinhá”, “Papel Machê”, “Linha de Passe”, “Quando o Amor Acontece”, “Incompatibilidade de Gênios”, “Kid Cavaquinho”, “De Frente pro Crime” e “Desenho de Giz”.