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UBC aumenta repasse de direitos conexos do exterior

 

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Um montante recorde de R$ 1,3 milhão foram distribuídos a mais de 1.700 artistas brasileiros em junho último, referentes a direitos conexos vindos do exterior. O levantamento de dados e distribuição dos valores foram realizado pela União Brasileira de Compositores (UBC), que conta com mais de 50 mil artistas associados. O valor é resultado do crescimento da música brasileira no cenário internacional, associado a investimentos da UBC em sistemas, tecnologia e infraestrutura, que proporcionaram a busca por receitas ao redor do mundo, em cada país onde as músicas brasileiras foram executadas.

Um repertório que se destacou no exterior, sem surpresa, foi o da banda Sepultura. Muitos artistas brasileiros renomados adotam uma sociedade autoral estrangeira para receber valores do exterior. Consolidada como uma das maiores bandas de metal do mundo, o Sepultura optou por deixar a gestão global de seus direitos a cargo da própria UBC.

Além dos direitos conexos estrangeiros, a UBC também distribui valores de direitos autorais referentes à execução pública no exterior, que também vêm batendo recordes. Desde o início de 2022, os direitos autorais e conexos estrangeiros distribuídos somam mais de R$ 6 milhões. “As distribuições de direitos conexos estrangeiros ficarão cada vez mais robustas e importantes, pois todo o processo de apuração desses valores está em fase de aprimoramento ao redor do mundo e nós da UBC estamos acompanhando essa evolução para continuarmos na vanguarda do que há de mais moderno”, afirma, Fábio Geovane, diretor de operações da UBC.

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No último mês, houve uma distribuição recorde de vinda do Japão, da Espanha, de Portugal, da Inglaterra, dos Estados Unidos e da Suécia. Há cinco anos, a UBC criou um departamento exclusivo para cuidar dos direitos conexos dos titulares e proporcionar uma boa representação tanto no Brasil quanto no exterior. Desde então, a associação distribui valores recebidos de associações estrangeiras.

“Sistemas de distribuição lidam com muitas variáveis e complexidades, tanto nos formatos eletrônicos usados, quanto no volume de dados em si. Inconsistências são comuns e exigem que os processos sejam sempre refinados para que a distribuição seja mais rápida, sem perder qualidade e levando também ao titular o máximo de informação possível sobre o que ele está recebendo. Experimentar e refinar algoritmos de matching para otimizar o recebimento dos nossos titulares é fundamental”, pontua o gerente de Relações Internacionais, Distribuição e Licenciamento na UBC, Peter Strauss, que acrescenta que “o universo dos direitos conexos trabalha com processos e formatos diferentes do universo autoral, inclusive com muita diferença entre as maneiras que cada sociedade estrangeira trabalha, então é necessário abordar esses esforços de distribuição com uma mente aberta e preparada para se adaptar a situações imprevistas”

Após a entrada da UBC para SCAPR (Societies’ Council for the Collective Management of Performers’ Rights), organização internacional que congrega associações de direitos conexos de intérpretes e músicos de todo mundo, houve a possibilidade de troca de informações através de sistemas e layouts internacionais com associações de diversos países. O intuito deste trabalho coletivo é identificar as possíveis execuções dos fonogramas dos intérpretes e músicos representados pela UBC.

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