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WorkShow opera filial no Nordeste em parceria

 

Os sócios-diretores da WorkShow Nordeste: Erberth Santos, Fernando Parente, Toninho Santos, Wander Oliveira, Douglas Santos, Eugênio Parente e Filipe Risse

Os sócios-diretores da WorkShow Nordeste: Erberth Santos, Fernando Parente, Toninho Santos, Wander Oliveira, Douglas Santos, Eugênio Parente e Filipe Risse

Uma das principais empresas do show business nacional, a goiana WorkShow está no mercado há doze anos. Atualmente, responde pela carreira de nomes como Henrique & Juliano, Maiara & Maraisa, Marilia Mendonça e Zé Neto & Cristiano. E está associada a dois importantes festivais de música – o Festeja, em parceria com a Som Livre, e o Skuta, lançado neste ano. Em julho último, Wander Oliveira, fundador da empresa, e membros de sua diretoria estiveram em Fortaleza para inaugurar uma filial do escritório, em parceria com quatro empresários cearenses com bastante know-how em produção de eventos e agenciamento artístico – Douglas Santos, Eberth Santos, Eugênio Parente e Fernando Parente, sócios na D&E Entretenimento, empresa que desde 2014 já vem trabalhando com a WorkShow na produção dos shows e festivais que o escritório goiano realiza no Ceará. Na entrevista a seguir, Eberth Santos fala do convite para a sociedade e das atribuições da WorkShow Nordeste. Confira:

Show Business + Sucesso! – Como nasceu essa sociedade com o pessoal de Goiânia para a criação da WorkShow Nordeste?
Eberth Santos – Somos parceiros desde 2014, fazendo produção local dos shows dos artistas da WorkShow e das edições do Festeja em Fortaleza. Em maio de 2017, co-produzimos, no Estádio Castelão, aquela que se tornaria a segunda maior edição do Festeja em termos de público (56 mil pessoas contra 60 mil da edição de Belo Horizonte). O Wander Oliveira, o Filipe Risse e o pessoal da WorkShow, que já vinham acompanhando nosso trabalho também em outros eventos que a 7tons (que integra o grupo D&E) realiza, nos convidou para a sociedade na filial que abririam no nordeste. Eles diziam que precisavam de sócios identificados com o jeito de atuar da WorkShow.

Quais seriam essas características positivas identificadas com o escritório de Goiânia?
Eu acho que nossa maior virtude é o acabamento, é a preocupação com os detalhes. Esse é o grande diferencial tanto meu quanto dos meus sócios. Nosso mercado ficou muito profissional, então é preciso estar antenado a todas as áreas, seja vendas, promoção, contabilidade e produção propriamente dita. Somos muito criteriosos, procuramos realizar tudo dentro dos prazos e dentro do combinado. Temos equipe própria para todas as tarefas e isso é uma garantia quando alguém pensa em você como sócio.

Vocês tem “voz” dentro da sociedade ou apenas trabalham a partir de decisões tomadas em Goiânia?
Negativo. Eles fecharam conosco justamente porque precisavam de gente experiente, conhecedora da região e dos eventos nela realizados, para opinar e ajudar na tomada de decisões. Por exemplo, todos os shows no Nordeste agora são fechados pelo escritório de Fortaleza, após análise do nosso pessoal. Às vezes não é só o cachê que conta. É preciso que aquele evento agregue de alguma maneira ao artista. Mais que isso: o artista não pode ter o nome maculado ou ser depreciado por ter participado de determinado evento. Nossa função é filtrar isso, porque estamos mais próximos fisicamente e porque conhecemos de perto o mercado na região.

Que outras funções vocês terão, enquanto sócios?
Estamos coordenando todas as ações promocionais envolvendo os artistas da WorkShow no nordeste. Por exemplo, se Maiara & Maraisa fechar um show em Sobral, a gente desloca uma equipe com vans adesivadas para fazer promoção nas ruas e praças da cidade. Temos ainda a coordenação de divulgadores de rádio, assessoria de imprensa e equipe que trabalha junto às redes sociais para promover as carreiras dos artistas nesta região do país. Claro, mantendo o exemplo citado, na época do show deslocamos dois produtores para auxiliar a equipe de Goiânia em checagem de estrutura, logística etc. E participamos do fechamento, se se tratar de show bancado.

Como acontecem as discussões com a matriz? Via conference call?
A gente fala diariamente com os diretores e profissionais de Goiânia envolvidos nas ações que estamos tocando. E a cada 15 dias, nos reunimos pessoalmente com os diretores para fazer um balanço do que foi realizado e para discutir ações para a próxima quinzena.

No que o escritório de Fortaleza está trabalhando para os próximos meses?
Temos vários shows e eventos pela frente em parceria. Um deles é o Jogado às traças, evento temático open bar, com o Zé Neto & Cristiano. Faremos uma edição no dia 10 de outubro no Marina Park (Fortaleza), com a participação de Dorgival Dantas. E estamos planejando levar esta festa a outras cidades. Também estamos produzindo os shows de revéillon no Aqua Ville Resort (na praia do Beach Park), com Henrique & Juliano, Leo Santana e Aviões, e no Marina Park, cuja atração principal será Marilia Mendonça. Mais: estamos negociando e produzindo muitos shows para o carnaval do ano que vem. Na folia de Recife, teremos os camarotes de Henrique & Juliano e Marilia Mendonça. Já Zé Neto & Cristiano estarão na festa de Boa Viagem, também na capital pernambucana.

Vocês também vão funcionar como “descobridores” de talentos na região?
Essa não é a função básica minha e de meus sócios na parceria com a WorkShow. Mas claro que se houver algum artista em ascensão, vamos tentar trazê-lo para o cast do escritório, já que este artista, com o apoio da estrutura da matriz, com certeza terá a carreira potencializada e poderá logo se tornar um nome nacional. Acho que este trabalho de contato envolvendo talentos virá mais a médio e longo prazos.

Você costuma incluir DJs nos eventos que organiza?
Particularmente, acho que houve uma supervalorização deste tipo de artista. Nos eventos populares, o DJ é a cereja do bolo, não a atração principal. Então, acho que este tipo de artista deve entrar no line-up mas sem comprometer o custo do evento. É preciso estar dentro de uma lógica financeira. Agora, se se tratar de atração fora de série, de um artista de música eletrônica que agregará muito público à festa, aí tudo bem, o cachê alto se justifica.

A D&E continua com suas empresas operando, certo?
Claro, independente desta sociedade com o Wander, nossas empresas estão atuando normalmente. Temos a 100FM e a 7tons, que organiza várias festas. Em agosto, fizemos o Festival Samba Brasil, em Fortaleza, e em setembro o Prainha da Claudinha (Leitte), em Canoa Quebrada. E também representamos com exclusividade alguns artistas no Nordeste, como Nando Reis, Natiruts, Thiaguinho e Hungria.

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