Distante dos palcos desde o início da pandemia, o paraibano Zé Ramalho retoma a turnê do espetáculo “Show dos Sucessos” e volta ao Espaço das Américas, na capital paulista, no próximo dia 13 de fevereiro (domingo), às 20 horas. O público de São Paulo vai poder matar as saudades de clássicos do compositor e se encontrar com Zé Ramalho depois do longo intervalo de dois anos.
“Vou partir novamente para minha linha de shows, começando pelo palco do Vivo Rio, no dia 5 do mês que vem. É um ponto de partida, uma retomada da turnê que eu estava fazendo, quando começou a pandemia. Depois sigo para São Paulo e na sequência a outras capitais”, conta Zé Ramalho. Como o título sugere, o show reúne canções marcantes de seu repertório. “O que um público quer ver e ouvir em um artista que ele gosta, são os seus sucessos. Em qualquer situação. Até hoje, artistas internacionais como Paul McCartney tocam seus grandes sucessos. Pessoalmente, quando eu ia a shows, era o que eu queria ver e ouvir: as músicas encantadas dos artistas que eu curtia, tocadas do jeito que foram gravadas. É isso que vai rolar nessa tour”, adianta.
Além de “Avôhai”, “A Terceira Lâmina”, “Taxi Lunar”, “Chão de Giz” e “Admirável Gado Novo”, entre outros clássicos de seu repertório, Zé Ramalho incluiu no roteiro canções de outros compositores, como “O Que é, o Que é?” (Gonzaguinha), “Medo da Chuva” (Raul Seixas e Paulo Coelho), “Tá Tudo Mudando” (versão de Maurício Baia e Gabriel Moura para “Things Have Changed”, de Bob Dylan) e “Vida de Viajante” (Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga), entre outras. No palco, na companhia do cantor/compositor, estarão Toti Cavalcanti (sax e flauta), Vladimir Souza (teclados), Edu Constant (bateria), Zé Gomes (percussão) e Rogério Fernandes (baixo e vocais).
Além de voltar aos palcos, Zé Ramalho planeja gravar um álbum com canções compostas durante a pandemia. Será o primeiro de inéditas desde “Sinais do Tempos”, de 2012. “Planejo começar a gravar no segundo semestre. Com a pandemia, me vi tendo que tomar uma atitude diante dos dias que iriam se seguir, e o caminho da criação musical e poética foi o que eu escolhi”, finaliza.