Anitta está sempre correndo. Grava em português e em outros idiomas, faz shows de norte a sul, viaja ao exterior com frequência e ainda encontra tempo para os compromissos promocionais. Quando as agendas ficam incompatíveis, ela acaba abrindo mão de comandar o Música Boa Ao Vivo, apresentado semanalmente no Multishow. Nesses casos, recorre à amiga Ludmilla, que vem dando conta do recado. De longe a estrela maior no pop nacional, Anitta acaba de voltar de uma viagem a Nova York, onde participou do badalado programa de entrevistas The Tonight Show (da rede NBC), apresentado pelo ator e comediante Jimmy Fallow. Primeira brasileira a cantar no programa, Anitta apresentou-se ao lado da rapper australiana Iggy Azalea. Ambas cantaram Switch, música chiclete que faz parte do novo álbum de Iggy, Digital dortorcion, a ser lançado em junho, e que traz a participação especial da cantora brasileira.
Em abril, Anitta viajou a Los Angeles para gravar com Iggy o videoclipe da faixa, previsto para ser postado no YouTube até o dia 10 próximo. Mas antes disso, o público poderá conferir Anitta em outro registro em video. Na quarta-feira, 31, a Warner Music lançará seu novo clipe, Paradinha, gravado em Nova York e no qual ela canta em espanhol e sensualiza tanto ou mais do que vimos no clipe “Sim ou Não”, com o colombiano Maluma – que já superou a marca de 200 milhões de views. O lançamento de “Paradinha” e a participação no programa de Jimmy Fallow fazem parte da estratégia de sua gravadora de promovê-la no mercado latino, em especial o norte americano.
Pra se ter uma ideia da correira que é a vida de Anitta nesse momento em que se divide entre os mercados interno e externo, na sexta passada ela estava em Nova York e já no sábado desembarcava em Porto Alegre para realizar dois shows na capital gaúcha – um para o público adulto (Bang tour) e outro para as crianças (“Show das poderosinhas”).
Anitta já disse em várias entrevistas que muitos artistas influenciam ou influenciaram sua carreira. Recentemente, aproveitamos um rápida folga na agenda da estrela e pedimos a ela que relacionasse e comentasse os 10 dias mais representativos. Confira e veja que há títulos que vão além do pop que hoje é a marca registrada da artista.
TOP 10
Mariah Carey – #1 – 1998
“O primeiro álbum que escutei na vida. Reúne os 13 maiores sucessos da Mariah Carey (de quem eu sou muito fã) até a época do lançamento. Todas as músicas ficaram em primeiro lugar em algum momento, então por isso o título #1. Aprendi a cantar com este CD”.
John Mayer – Continuum – 2006
“Sou fã de John Mayer e pra mim este é seu melhor álbum. Ele marcou uma mudança no estilo musical de Mayer e incorporou elementos do blues e soul ao pop rock que ele fazia até então. Músicas doces, gostosas e cheias de mensagens – casos de Stop this train, Waiting on the world to change e Gravity. O CD é viciante”.
Colbie Caillat – Coco – 2007
“Não há uma faixa sequer neste álbum que não seja apaixonante. Adoro Bubbly, que se tornou um enorme sucesso internacional, além de Realize,The little things e Something special. Quando você mal percebe, está cantarolando o CD inteiro. Sem falar que a voz da Colbie também é incrível”.
Djavan – Ao vivo – 1999
“Esse CD/DVD, em dois volumes, foi meu primeiro contato com a MPB ainda criança. É uma aula de hits. E Djavan canta lindamente seus maiores sucessos – Oceano, Flor de lis, Lilás, Azul, Meu bem querer, entre outros. Djavan é uma máquina de fazer música boa”.
Luis Miguel – Romance – 1991
“Minha mãe costumava escutar este disco em casa quando eu era muito pequena e acabei me encantando. O repertório é todo de boleros, alguns deles clássicos do gênero, como La barca, Inovidable, No sé tu e Usted. Esse CD me introduziu a um outro tipo de sonoridade e as músicas são lindíssimas, bem diferentes entre si. O instrumental e os arranjos são maravilhosos”.
Natiruts – Reggae Power (ao vivo) – 2006
“Sou apaixonada pela banda desde criança. Quando ela fez este ao vivo, viciei e ouvi sem parar. É uma seleção das melhores músicas do Natiruts. A voz do Alexandre Carlo está impecável. Eles também acrescentaram vozes femininas muito boas nos backing vocals, que deixaram as músicas ainda mais lindas.
Rihanna – Anti – 2016
“Amo a imagem e a ‘marca’ Rihanna. Seu case é um sucesso em vários sentidos. Voz, aparência, atitude… Até este álbum, Rihanna havia tido grandes hits mas não um disco em que todas as faixas estourassem (casos de Work, Love on the brain, Close to you…). Aliás, é muito difícil ter um álbum só de hits – e ela conseguiu. É cheio de personalidade, vai do hip hop ao reggae, do R&B ao pop e a vários outros estilos. Incrível.”.
Beyoncé – 5 (Platinum Edition) – 2014
“O fato de ela ter lançado o álbum inteiro já com os clipes fez toda a diferença para este trabalho emplacar nas paradas. A seleção das músicas, entre elas os megahits Flawless (participação de Nick Minaj) e Drunk in love (com Jay Z), foi impecável – aliás, como tudo que Beyoncé faz”.
Justin Bieber – Purpose – 2015
“Este álbum é uma aula de como amadurecer um artista, torná-lo adulto musicalmente e alcançar um público completamente diferente do que ele tem até então. As músicas, entre elas as belíssimas What do you mean? e Sorry, conquistaram públicos de todas as idades”.
Tribalistas – 2002
“O resultado da mistura de três cantores e compositores da melhor qualidade do nosso país – Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes. Simplesmente um álbum lindo. As canções são demais. Adoro Já sei namorar e Velha infância“.